terça-feira, 24 de junho de 2014

Parece ladrão de oxigênio,
e ladrão de fala.
Sequestro de raciocínio,
assassinato de apetite.

Mas é amor,meu doce.
Não se limite.
Grite!

É amor,
é o único que prende,
te fazendo sentir livre.

- apaixonada

Era três da manhã,
Quando amanheceu
O sol apareceu
Amanheceu e clareou
Meu sentimento se esquentou
No meu estomago clareou
O sorriso da vida minha
Em conjunto com a voz
Favorita de minha alma

Ele me chama de princesa,
me sinto coroada com flores
Raios de sol que clareiam
Minha alma
Amanheci em calma
Confessando em mente
Estou demasiadamente ...

Rasteira

Veja amor,que loucura,
meu coração esvoaçou tão alto,
mas o golpe foi baixo.
Na rasteira chutou minha canela,
caiu meu coração.

Figueira-brava

O ar frio do inverno eu aspirava,
o inverno meu ar quente respirava.
O inverno soprava,
por que chora,figueira-brava ?

Álcool eu expirava,
brava eu saudava,
eu já superara
mas ansiava.

Voltava em sonho,
voltava em brasa.
Eu estava, eu capotava,
gritava,escrava,me travava.
Eu jurava,
e a gente só jura por uma palavra.

Era lava,agora é só pus,
por que já não encontrava,
e nem levantava,
eu esgotava.

Pingo a pingo,
eu já não era mais nem sombra
daquela pessoa toda luz.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Não era pra ser,mas é lamúria.

No que eu transformo esse amor que nunca foi usado?
Guardado, não consigo nem transformar em poesia.
O que me fez de lar.
Por que esse não é daqueles amores simples que se tem,
não dá pra fazer esquiva,se esquecer fosse fácil eu o faria.

Mora em mim,um daqueles amores que em demasia,
se tornou amor,se alimentou de mais amor,e mais amor e mais amor,
e agora qualquer palavra é simples e não se iguala,nem se aproxima.

Até a palavra amor é tão pouca que chega a ser injustiça.
Que me perdoem os apaixonados,que chamam seus relacionamentos
de casos de amor,mas é que me fascina e me injuria.

O que senti por ele não era... não é...não continua sendo somente amor.
O que eu tenho por ele é uma história,é uma vida.
Que não foi ,e nem será vivida,por mera covardia de minha parte,
e também por falta de crer na reciprocidade.

O que eu faço com isso guardado em mim?
Faço um livro? Faço um filme?
Faço uma carta e entrego a ele? Faço poesia?
 Faço piada,e dou risada? Já fiz lamúria,e aqui está.

Já era saudade,mesmo contra minha vontade,
e agora cai em mim com veracidade,esse amor que nunca foi usado,
e sem utilidade em meu peito aqui está.E vai estar pra sempre.

Sempre. É cabível.
Sem fim.Sem interrupção.Sem cessar.
Eu tenho por ele um pra sempre,
e é em cada batida que eu me lembro,
é no meu peito do lado esquerdo
seu habitat.